Monday, January 03, 2011

Com o passar do tempo, mudamos e por conseguinte muda também a forma como vemos e interpretamos alguns problemas do mundo, no meu caso, após um ano sem escrever neste blog tenho um novo ponto de vista do problema ambiental.
Hoje vejo que o problema central do meio ambiente não está no consumo desenfreado, ideia implícita nos meus primeiros textos, mas sim na maneira como se trata o lixo. O lixo é o vilão, esta ideia por mais que esteja explicita nos fluxogramas de David Pearse, não me parecia ser a mais aceitável na época em que o li, mas hoje vejo que é a mais convincente.
A reciclagem é fundamental para o equilíbrio econômico pois garante que o consumo continue crescendo sem que haja aumento de preços decorrentes da escassez.
Vi a algum tempo o exemplo dinamarquês de reutilização das embalagens em postos de coleta específicos e achei a iniciativa exemplar, precisamos entender o impacto que o lixo tem na nossa vida e devemos minimizar este problema.
Ao cidadão permanece o dilema comum apresentado em toda literatura sobre meio ambiente: cabe a ele a iniciativa de promover ações para mudança da organização da sociedade para salvar o planeta. Porém esta atitude dos pensadores em meio ambiente não é uma atitude real, não é possível um cidadão conseguir mudar toda a sociedade, pois este nem sempre conseguirá alterar a consciência de seu meio.
E como fazer para mudar a sociedade a fim de que esta incluia novos valores e conceitos à sua percepção e valorize o meio ambiente? Este é um ponto fundamental, e a solução que me parece plausível é fazer do tema meio ambiente algo chic, sofisticado e não aterrorizante, pois a sociedade de um modo geral tem maior facilidade de fazer mudanças no seu comportamento embasados em modas e tendências do que em surtos de consciência.

Friday, May 01, 2009

A Problemática Atual

As sociedades que não preservam os recursos necessários à vida acabam sucumbindo, esta é a ideia central do livro "COLAPSO" de Jared Diamond, eu acredito que ele tem razão em sugerir que a nossa sociedade está se auto-destruindo, pois as fontes necessárias a preservação da vida humana estão sendo atingidas, como a poluição das águas, do ar e da terra.
O equilíbrio entre as fontes de renda e o meio ambiente é a chave da problemática social contemporânea pois as tragédias que mais negativamente afetam as sociedades são decorrentes da vulnerabilidade do homem em relação ao ambiente como verificamos com os furacões, inundações, secas e proliferação de doenças (com a gripe aviária e suina).
O meio ambiente como muito bem citado por David Pearce, tem o poder de agregar fatores externos positivos ou negativos ao sujeito econômico, quando o lixo não consegue ser absorvido e processado pelo ecossistema ele se torna um fator de redução de qualidade de vida pois atua como uma externalidade negativa à Sociedade, enquanto uma natureza vigorosa pode atuar positivamente no aumento da qualidade de vida deste sujeito.
É inegável que a manutenção de uma vida saudável exija uma série de fatores positivos e que o ser humano tem a sua vida condicionada ao seu meio ambiente, neste caso fica fácil entender o porquê algumas cidades possuem expectativa de vida maior que outras, a resposta normalmente está associada a alimentação, exposição a radiação, qualidade do ar e da água e ao estilo de vida das pessoas que as habitam.
O estilo de vida é na minha opinião o fator essencial para alcançar o ponto de equilíbrio da geração de riqueza e do meio ambiente, pois é através dele que o objetivo central do individuo ou da sociedade é alcançado (maximizar a utilidade dos recursos em prol a um aumento da felicidade).

Monday, April 20, 2009

Nada como refletir sobre o viver e o bem morar... que bonito.

Pensar no bem viver e no bem morar é muito mais que um simples passatempo é a essência do que se pode chamar "qualidade de vida". O meio define muito das atitudes do ser, talves não de o todo mas certamente de uma parcela importante e significativa. O que entra pelos olhos a mente repete.. pois esta é tagarela.
Vivo em Porto Alegre e que decepção, o local tá a cada dia mais sujo e primitivo, é como se a sociedade regredisse ao invés de evoluir, efeito estranho e negativo que ocorre nos centros urbanos brasileiros.
Ainda que o IBGE afirme que o processo de migração esteja ocorrendo para as pequenas e médias cidades percebo que a população aumenta a cada ano. E não é uma população qualquer, é uma sub-população (se assim se pode charmar sem ser pejorativo e excludente). O fato é que são pessoas sem expressão, sem estudo, com atitudes oportunistas (como por exemplo jogar papel no chão e não na lixeira).
Estas pequenas atitudes dos pseudos cidadãos da metrópole é que a transformam num local degradado, sem perspectivas de evolução. Não que as atitudes nobres não contenham sentidos equívocos e diversos de seus aparentes propósitos mas são sutis, e a sutileza faz diferença.
A sutileza e a gentileza fazem muita diferença na arte de conviver e bem morar, a aparente calma é muito mais que um retrato bonito de local de aparências criticada por rebeldes que não entendem suas causas, é uma atitude igual a de fazer barulho e revolta, porém ela contém em si uma essência muito mais nobre que a confusão, ela é uma ação de pessoas com espírito elevado.

Tuesday, January 20, 2009

O meio ambiente deve ser preservado com a inclusão da natureza no processo de desenvolvimento e riqueza das sociedades.
O ser humano é refém do meio ambiente, precisa dele para sobreviver pois quando o mesmo não o atende o ser humano padece em doenças e deficiências.
O conceito de paraiso sempre está ligado a belas paisagens naturais, locais onde o ser pode desfrutar dos múltiplos sentidos. Temos que incluir no conceito de paraiso o nosso trabalho e o nosso cotidiano, e não simplesmente deixarmos o meio ambiente como algo distante e platônico.
É difícil imaginarmos uma grande cidade sendo um paraiso natural, pois os conceitos que atribuimos a ambos são conflitantes. É hora de mudarmos esta mentalidade e incorporarmos o conceito de paraiso (local limpo, bem cuidado, sem poluição,apto a relaxar e ser feliz) nas nossas cidades, pois assim será absorvido o sentido da preservação do meio ambiente.

Sunday, November 26, 2006

Agenda 21, você já fez a sua?


Na ECO-RIO 92 foram explícitos os mecanismos de promoção do desenvolvimento sustentável para que o planeta fosse salvo da ação predatório do homem, um deles foi a Agenda 21. Esta consiste em um mecanismo de atuação pluridimensional dos agentes sociais para que os mesmos engajem idéias e ações sustentáveis dentro de um determinado contexto.

A importância deste mecanismo é em relação a organização e sistematização de ações individuais, tendo por fim a ação de um indivíduo seja contextualizada e eficientemente alocada dentro de uma demanda regional, local ou nacional, por isso, a Agenda 21 pode ser vista como um instrumento de gestão, gestão de políticas ambientais.


A instrução da ONU para a criação de uma Agenda 21 é que ela ocorra simultaneamente em diferentes níveis de abrangência social: locais, municipais, estaduais e federal. A questão que se abre nesta ordem é se as Agendas 21 em seus deferentes níveis estarão engajadas entre si.

Na atualidade, é notório a disparidade entre a adaptação de agendas 21 entre os diferentes níveis e dentro dos mesmos níveis políticos, existem municípios que já possuem a sua agenda 21 feita e já em implementação de políticas definidas na mesma, enquanto outros não sabem nem que ela existe, tão logo percebe-se a disparidade entro os diferentes níveis de abrangência, existem estados com a mesma concluída e municípios deste estado sem adotação de agendas.

Mobilizar pessoas com o intuito de firmar comprometimentos em relação a mudanças de hábitos e comportamento perante o meio ambiente é uma tarefa difícil e que exige a maturação do tema no conceito ético destas pessoas. A mídia neste ponto tem um papel imprescindível para a divulgação do tema e para a formação da base de conhecimento e conscientização da população, uma vez que a abrangência desta é maior que a da escola, ou dos institutos de educação, tendo em vista que o planeta não pode esperar a formação de uma geração futura para salvá-lo.


O problema está no hoje, pois este é o tempo do ponto de inflexão da mudança de clima do planeta e da eliminação da fauna e flora. Se continuar a degradação ambiental e se se esperar por gerações futuras o planeta terá problemas ambientais irreversíveis,mas se mudar hoje haverá a possibilidade de que exista a permanência do meio ambiente, e por conseguinte das fontes de recursos que propiciam a sobrevivência ao homem.

A Agenda 21 vem para ajudar na manutenção da sobrevivência e da qualidade de vida humana, ela pode começas com ações simples e pouco relevante pois o importante é que ela ocorra, que sejam realizadas as agendas, que se discuta o comportamento humano e que os povos tenham subsídio para optar por que mundo desejam habitar e por que mundo desejam que seus filhos habitem, uma vez que os recursos naturais, por definição, são finitos e nem sempre renováveis.

Thursday, November 23, 2006

EM PRÓL A ECONOMIA LIMPA E AO MEIO AMBIENTE.

O HOMEM É REFÉM DO MEIO AMBIENTE, DEPENDE DELE PARA SUA SOBREVIVÊNCIA, POIS É DELE QUE PROVÉM OS RECURSOS VITAIS.

VÁRIAS CIVILIZAÇÕES SUCUMBIRAM AO LONGO DO TEMPO POR NÃO SEREM SUSTENTÁVEIS, INFELIZMENTE ESTAMOS NESTE CAMINHO... SE NADA FOR FEITO A TEMPO, TENDO EM VISTA O PROCESSO DE AUMENTO DA TEMPERATURA DA TERRA QUE ESTAMOS PROVOCANDO.

NÓS PERCEBEMOS NOSSA FRAGILIDADE SOMENTE QUANDO NOS DEPARAMOS COM A CATASTROFE, JÁ QUE SOMENTE NESTE INSTANTE PERDEMOS NOSSA PREPOTÊNCIA DE DOMINIO DO UNIVERSO.